O aumento nos casos de gastroenterocolite aguda na Baixada Santista, litoral de São Paulo, tem gerado preocupações entre as autoridades de saúde, com diversas cidades registrando sintomas como diarreia, vômito e febre. Municípios como Guarujá, São Vicente e Santos estão enfrentando alta demanda nos serviços de saúde, com internações em alguns casos. Embora a causa exata da doença ainda esteja sendo investigada, suspeitas de contaminação por esgoto foram levantadas, especialmente após relatos de vazamentos na região, como em Guarujá, onde se apontou extravasamento de esgoto clandestino no mar.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, junto com as autoridades municipais, está conduzindo investigações para identificar o agente causador do surto, que pode ser um vírus, bactéria ou parasita. A análise das amostras coletadas de água e de pacientes está em andamento no Instituto Adolfo Lutz, mas os resultados ainda não foram divulgados. Enquanto isso, os municípios têm adotado protocolos para conter a propagação da doença, com destaque para medidas de prevenção relacionadas à higiene e ao consumo de alimentos e água. A Secretaria de Saúde reforçou a importância de medidas simples como o uso de água filtrada e cuidados com alimentos fora de casa.
Apesar de a situação preocupar, as autoridades ainda não caracterizam o aumento de casos como um surto de grandes proporções, com exceção de algumas cidades, como Guarujá, onde os atendimentos médicos estão mais concentrados. A recomendação das autoridades é para que a população mantenha vigilância, especialmente em relação ao consumo de alimentos e ao contato com águas potencialmente contaminadas, e busque atendimento médico em caso de sintomas mais graves. A situação continua sendo monitorada de perto enquanto as investigações seguem para confirmar as causas da doença.