Com o aumento significativo de casos de dengue em Goiânia, especialmente nas primeiras semanas de 2025, gestantes precisam adotar medidas rigorosas para prevenir complicações graves. O risco da doença é maior entre mulheres grávidas, que possuem uma resposta imunológica mais lenta, podendo enfrentar complicações como dengue hemorrágica, aborto espontâneo, parto prematuro e até a morte. O primeiro trimestre da gestação é especialmente crítico, pois é quando o bebê está mais vulnerável a problemas de desenvolvimento, como condições neurológicas.
Identificar os sintomas da dengue precocemente é essencial para evitar consequências mais sérias. Febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e cansaço excessivo são alguns dos sinais que devem ser monitorados com atenção. As gestantes fazem parte do grupo de risco, e ao menor sinal da doença, devem buscar assistência médica imediatamente. Além disso, a implementação de medidas preventivas, como o uso de repelentes seguros, roupas que protejam o corpo e a eliminação de focos do mosquito, é fundamental para reduzir a transmissão do vírus.
O controle de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como zika e chikungunya, também é uma preocupação. O vírus zika pode causar malformações graves no bebê, como microcefalia, enquanto a chikungunya está relacionada a abortos e complicações neurológicas. A prevenção dessas doenças é crucial, pois as vacinas disponíveis não são recomendadas para gestantes. O acompanhamento médico constante no pré-natal continua sendo a principal forma de garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.