Em 2024, Campo Grande registrou 1.359 casos de picadas de escorpião, com destaque para as regiões do Anhanduizinho e Lagoa. O aumento das temperaturas e o período chuvoso, combinado com as férias escolares, tem favorecido a proliferação dos escorpiões, tornando os acidentes mais frequentes. Para prevenir esses incidentes, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reforça a importância de manter os ambientes limpos e monitorados, além de orientar a população sobre como agir em caso de picada. Não houve óbitos registrados até o momento, mas a preocupação com a segurança é constante.
As principais medidas preventivas incluem a vedação de ralos e frestas, a eliminação de entulhos e o cuidado com objetos que possam servir de abrigo para os animais. A Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau, juntamente com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), alerta para a importância da organização do ambiente, como evitar acumulo de lixo e folhas secas, que favorecem a proliferação dos escorpiões. Além disso, a limpeza de roupas e calçados antes do uso também é uma recomendação importante.
Nos casos de picadas, o atendimento médico imediato é essencial. A orientação é lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde rapidamente, observando sinais como inchaço e dor. Para os casos mais graves, os pacientes são encaminhados para hospitais especializados, onde o soro antiescorpiônico é administrado. O CCZ realiza vistorias e oferece serviços de desinsetização, e a população pode entrar em contato para orientações ou agendamentos.