O consumo moderado de álcool tem sido um tema de debate nos Estados Unidos, com crescentes preocupações sobre seus efeitos na saúde. A pesquisa científica recente reforça esses temores, destacando os riscos associados ao consumo, como o aumento do risco de câncer, principalmente de mama e colorretal. A Organização Mundial da Saúde afirma que não existe nível seguro de álcool para a saúde, embora algumas diretrizes recomendem limites diários para o consumo. Em meio a essas preocupações, há uma discussão sobre os possíveis benefícios de um consumo moderado, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas e AVCs não fatais.
Relatórios recentes publicados para informar as novas Diretrizes Dietéticas para Americanos apresentam visões conflitantes sobre os efeitos do álcool. Embora alguns estudos sugiram benefícios à saúde com o consumo moderado, como menor risco de ataques cardíacos, outros reforçam os riscos significativos, como o aumento do risco de câncer. A comunidade científica observa que a pesquisa sobre os efeitos do álcool ainda apresenta lacunas, especialmente em estudos observacionais que não podem provar causas diretas. Além disso, a definição de “consumo moderado” é inconsistente, o que dificulta a análise dos resultados.
Apesar dessas divergências, a maior parte do público está mais consciente dos riscos do álcool e apoia mudanças, como a inclusão de advertências sobre o câncer nos rótulos das bebidas alcoólicas. A pesquisa mais recente revela que uma parte significativa da população acredita que o consumo moderado é prejudicial à saúde, com 74% dos americanos a favor de rótulos informando sobre os riscos. No entanto, a opinião pública está dividida sobre a intervenção do governo, com muitos defendendo a liberdade de escolha pessoal, enquanto outros buscam mais orientações e regulamentações.