O Espírito Santo ocupa o segundo lugar no país em produção de coco-anão, atrás da Bahia, com destaque para o norte do estado, especialmente nas cidades de São Mateus e Linhares. Em 2024, no entanto, os produtores enfrentaram uma queda na produtividade devido à escassez de chuvas, o que impactou negativamente o desenvolvimento das frutas, mesmo com o aumento da demanda. Durante o verão, a procura por água de coco cresce consideravelmente, impulsionando as vendas, mas também elevando os preços devido à menor oferta.
A falta de chuvas nos últimos meses, somada ao calor excessivo ao longo do ano, afetou a produção, que não atingiu seu potencial ideal. Em resposta, os produtores têm investido em tecnologias de irrigação para mitigar os efeitos da seca e aumentar a eficiência da produção. O uso de irrigadores automatizados, como no caso da propriedade de Rodrigo Primo, tem sido uma estratégia crucial para garantir o fornecimento durante períodos de estiagem.
Apesar das dificuldades climáticas, o preço do coco se manteve alto devido à escassez de frutas no mercado. Durante o verão, a demanda tende a aumentar ainda mais, o que faz com que o preço suba, como ocorre a cada ano na entressafra. Os agricultores esperam um bom período de vendas, mas enfrentam desafios de valorização da fruta ao longo do ano, o que torna o setor instável e dependente das oscilações sazonais.