Uma audiência de sentença marcada para dez dias antes da posse presidencial nos Estados Unidos gerou controvérsia e levantou questionamentos sobre a imunidade presidencial. A defesa do presidente eleito argumenta que o agendamento da audiência para essa data seria inadequado, especialmente considerando o impacto potencial sobre as preparações para o início do mandato. Os advogados solicitaram ao juiz responsável a suspensão dos procedimentos enquanto recorrem de decisões anteriores, além de pedirem a intervenção de um tribunal de apelações.
Os promotores, por sua vez, defendem que a audiência será breve, com duração inferior a uma hora, e que o réu poderia participar virtualmente. Eles também indicaram que a sentença proposta não inclui pena de prisão, mas sim uma dispensa incondicional, o que manteria o registro de culpa sem impor punições adicionais. Segundo os promotores, não há risco de que o processo interfira nos futuros deveres presidenciais, já que o novo mandato começa somente em 20 de janeiro de 2025.
A decisão final sobre o caso pode estabelecer precedentes relevantes para a relação entre processos judiciais e imunidade presidencial. O equilíbrio entre a responsabilização legal e as funções institucionais de um presidente em transição está no centro do debate, atraindo atenção para questões jurídicas e políticas sensíveis nos Estados Unidos.