Angelina Jolie, aos 49 anos, considera que interpretar Maria Callas no filme “Maria Callas” foi um marco importante em sua carreira. A atriz se dedicou a uma preparação intensa para o papel, que incluiu aulas de ópera, para dar vida à famosa soprano greco-americana, que faleceu em 1977. Em entrevista à Times Radio, Jolie destacou que esse papel representou um desafio artístico significativo, obrigando-a a confrontar suas inseguranças e a redescobrir aspectos de si mesma. Ela afirmou que ser desafiada a fazer algo novo e que a aterrorizava foi o maior presente de sua carreira.
Ao refletir sobre semelhanças entre sua vida e a de Callas, Jolie mencionou o forte compromisso com seu trabalho e com a conexão genuína com o público. Para ela, a arte não é feita para si mesma, mas sim para estabelecer um relacionamento com os outros, algo que também parecia ser central na vida da diva da ópera. A atriz ainda destacou a importância de se sentir menos sozinha por meio do trabalho, o que unia tanto ela quanto Callas com o público, criando uma conexão emocional intensa.
Jolie também falou sobre os desafios enfrentados por Maria Callas durante sua carreira, especialmente o julgamento público em relação a questões de saúde e seu desempenho no palco. Ela comentou sobre as dificuldades que Callas enfrentava, como problemas de visão e questões pessoais, que muitas vezes eram mal interpretadas. A atriz expressou solidariedade pela pressão enfrentada pela soprano, ressaltando como o público era implacável, sem compreender as complexidades por trás de sua vida e saúde. O filme, que estreará no Brasil em janeiro de 2025, promete revelar essas facetas menos conhecidas de uma das maiores cantoras da história da música clássica.