A atriz e cantora brasileira está em uma disputa judicial contra um contrato vitalício assinado por seus pais com uma gravadora em 2012, quando ela tinha apenas 11 anos. O contrato, que foi posteriormente aditado em 2018, impede a artista de retomar sua carreira musical e de usufruir dos direitos financeiros e autorais relacionados às suas produções. Segundo a advogada da atriz, o acordo apresenta cláusulas abusivas e falta de transparência na prestação de contas, além de bloquear o acesso às plataformas digitais vinculadas à gravadora.
A situação chamou atenção para questões de gestão financeira e contratos assinados por menores de idade, com pais atuando como representantes legais. Em entrevista recente, a atriz revelou que nunca teve acesso a relatórios financeiros ou recebeu valores provenientes do contrato. A gravadora citada ainda não respondeu aos questionamentos levantados na reportagem. O caso ilustra os desafios enfrentados por artistas que começam suas carreiras cedo, muitas vezes sob administração familiar, e destaca a importância de mecanismos de proteção patrimonial.
A artista também compartilhou detalhes sobre a ruptura com seus pais, que anteriormente gerenciavam sua carreira e fortuna. Durante o processo, ela abriu mão de um patrimônio estimado em milhões de reais. Mesmo após atingir a maioridade, a atriz afirmou que informações sobre sua situação financeira continuavam a ser retidas. Esse cenário gerou reflexões sobre a gestão de bens de artistas mirins e as implicações legais de contratos firmados durante a infância.