Em 2024, o Atlético-MG comemorou um superávit operacional de R$ 8 milhões, destacando o esforço para alcançar a sustentabilidade financeira, apesar de uma dívida de R$ 1,4 bilhão. Durante uma apresentação no auditório do clube, o CEO Bruno Muzzi detalhou as receitas de R$ 657 milhões no último ano, com R$ 502 milhões provenientes de atividades operacionais, dos quais R$ 53 milhões surgiram com a inauguração da Arena MRV. Embora os números ainda necessitem de auditoria, o resultado positivo nas operações foi visto como um grande passo para o clube, que planeja reduzir a dívida nas próximas temporadas.
A gestão do clube se concentrou na manutenção de um equilíbrio financeiro, com investimentos significativos nas operações do futebol, incluindo R$ 211 milhões em contratações durante 2024, o maior valor desde 2020. As despesas totalizaram R$ 494 milhões, com R$ 379 milhões destinados ao futebol profissional. A folha salarial mensal foi de R$ 25 milhões, considerando atletas, comissão técnica e premiações por desempenho. A venda do atacante Paulinho ao Palmeiras gerou R$ 155 milhões, com parte significativa destinada ao reinvestimento no time.
A estratégia da atual gestão é reforçar a competitividade e o crescimento do Atlético-MG por meio de investimentos no futebol e da busca pela redução da dívida, mantendo a transparência e o controle das finanças do clube. O CEO reforçou o compromisso com a sustentabilidade e o uso responsável dos recursos, destacando o objetivo de manter um desempenho positivo nas finanças ao longo das próximas temporadas.