Um ataque aéreo de Israel na Cisjordânia deixou pelo menos três palestinos mortos e causou vários feridos, conforme relatado pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino. O ataque ocorreu no contexto de uma nova onda de violência na região, com os militares israelenses alegando que o alvo era um grupo de palestinos armados. Este ataque faz parte de uma série de incursões terrestres e bombardeios aéreos de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, que se intensificaram após o acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza.
A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com mais de 43 mil mortos desde o início da ofensiva israelense em 2023. O território sofre uma grave crise humanitária, com escassez de alimentos, medicamentos e o risco de surtos de doenças. As forças de Israel têm levado a cabo bombardeios contínuos e incursões, o que tem gerado o deslocamento de grande parte da população. Além disso, Israel mantém confrontos com o Hezbollah, um grupo aliado ao Irã, e intensificou ataques aéreos em diversos países, incluindo Síria, Iémen e Iraque.
A dinâmica regional permanece tensa, com Israel também enfrentando ataques por parte de grupos alinhados ao Irã. A ONU e organizações humanitárias alertam para a catástrofe humanitária em Gaza e nas áreas afetadas, enquanto o governo israelense continua a afirmar sua intenção de destruir as capacidades militares de grupos como o Hamas. A situação política e militar permanece volátil, com um cenário de hostilidades e escalada de violência sem uma solução clara no horizonte.