O ataque ao assentamento Olga Benário, em Tremembé, interior de São Paulo, completou uma semana nesta sexta-feira (17), e a Polícia Civil continua investigando o caso, que resultou em dois mortos e seis feridos. As autoridades realizaram prisões e reforçaram a busca por suspeitos. Um total de 26 moradores do assentamento foi incluído no programa de proteção do Governo Federal, que oferece apoio psicológico e medidas de segurança, como câmeras de monitoramento e sistemas de alerta. O Ministério dos Direitos Humanos também está envolvido, realizando visitas para garantir a segurança e o atendimento das necessidades da comunidade.
O ataque, ocorrido na noite de 10 de outubro, está sendo investigado como resultado de um litígio sobre um lote desocupado no assentamento. De acordo com a polícia, a motivação não envolveu o MST, mas uma disputa específica sobre a posse do terreno. A investigação avançou com a identificação de suspeitos e apreensões de materiais relacionados ao crime, incluindo veículos e armas. A polícia segue coletando provas e realizando perícias, incluindo a utilização de tecnologia de scanner 3D para mapear o local do ataque com precisão.
Além da atuação policial, as autoridades locais e federais estão oferecendo suporte às vítimas e suas famílias. O Ministério Público de São Paulo, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), se juntou às investigações para acelerar o processo. Em paralelo, o Governo Federal estabeleceu um plano de proteção e assistência às vítimas, que inclui atendimento psicológico e assistência social. A comunidade permanece em situação de vulnerabilidade, com medo e insegurança, mas com a esperança de um recomeço em um ambiente mais seguro.