Os principais assessores do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, apresentaram suas renúncias coletivas nesta quarta-feira, após uma série de tensões no governo. A renúncia ocorreu um dia depois que o presidente interino, Choi Sang-mok, aprovou a nomeação de dois novos juízes para o Tribunal Constitucional, que decidirá sobre o impeachment de Yoon. A decisão gerou críticas do governo e levantou questionamentos sobre a falta de consultas com a administração anterior.
Apesar das ofertas de renúncia dos assessores, Choi declarou que não as aceitaria, destacando que o foco do governo interino seria a recuperação econômica e a estabilização política do país. Embora os assessores se mostrassem dispostos a deixar seus cargos desde o fracassado pedido de lei marcial em dezembro, suas saídas não foram aceitas até o momento, e continuaram auxiliando Choi nas questões governamentais.
A situação se agrava com o julgamento do impeachment de Yoon, cujas recentes ações do governo interino e decisões do Tribunal Constitucional podem influenciar o desenrolar do caso. O número de juízes na corte foi elevado para oito membros, o que torna mais difícil a aprovação de qualquer decisão sem uma ampla concordância. A instabilidade política tem gerado reações tanto no governo quanto no Partido do Poder Popular, que criticou as medidas tomadas por Choi e seus aliados no contexto atual.