A arrecadação total do governo federal alcançou R$ 209,21 bilhões em novembro de 2024, representando um crescimento de 11,21% em comparação ao mesmo mês de 2023. Este foi o maior valor para o mês desde 2013, superando a marca de R$ 188,1 bilhões, corrigidos pela inflação. No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação totalizou R$ 2,39 trilhões, com um acréscimo real de 9,82%, descontada a inflação medida pelo IPCA. O aumento pode ser atribuído a diversos fatores, como o retorno da tributação sobre combustíveis, a recuperação da atividade econômica e a atualização de bens no exterior.
Entre os principais impostos, o PIS/Pasep e a Cofins se destacaram com uma arrecadação conjunta de R$ 46,09 bilhões em novembro, um crescimento real de 19,23%. Esse aumento foi impulsionado por um desempenho positivo nas vendas, serviços e importações, além do setor de combustíveis. No acumulado de janeiro a novembro, o PIS/Pasep e a Cofins geraram R$ 483,93 bilhões, também com um aumento real de 19,23%. O Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) também registraram um crescimento expressivo de 12,62% no mês de novembro, atingindo R$ 32,69 bilhões.
Além disso, a arrecadação previdenciária teve um aumento real de 3,79% em novembro, somando R$ 54,36 bilhões, impulsionada principalmente pelo crescimento da massa salarial. No acumulado de janeiro a novembro, a Receita Previdenciária alcançou R$ 596,06 bilhões, com um crescimento real de 5,59%. Esse desempenho reflete tanto o aumento nos salários quanto nas compensações tributárias relacionadas à previdência. No geral, os resultados de arrecadação mostram um cenário de recuperação e crescimento, refletindo a recuperação econômica do país após a pandemia e a estabilidade das políticas fiscais adotadas.