Após permanecerem escondidas por 2 mil anos sob rochas e cinzas, arqueólogos descobriram uma impressionante termas particular em Pompeia, possivelmente a maior já encontrada no local. O complexo, que inclui câmaras quente, morna e fria, afrescos detalhados e uma grande piscina de imersão, foi revelado no contexto de uma escavação recente. Os arqueólogos acreditam que a termas pertenceu a uma pessoa de alta classe social, possivelmente um político influente, e exemplifica a sofisticação da vida em Pompeia antes da erupção do Monte Vesúvio.
Além da descoberta das termas, os cientistas também encontraram dois esqueletos que mostram a tragédia vivida pelos habitantes da cidade durante a erupção de 79 d.C. Os restos mortais pertencem a uma mulher e um jovem, que estavam trancados em um cômodo pequeno e foram vítimas do fluxo piroclástico devastador. A análise de itens pessoais, como moedas de ouro e joias, revelou um contraste entre as classes sociais, evidenciado pelos itens que as vítimas seguravam e o contexto em que morreram.
A escavação continua revelando novas perspectivas sobre a vida romana antiga. Além de uma residência particular de luxo, foram encontradas uma lavanderia e uma padaria, tudo pertencente a um provável membro da elite local. A descoberta da termas e os novos achados na casa destacam a grandiosidade de algumas residências de Pompeia, mas também revelam a dura realidade dos escravizados que trabalhavam para manter o sistema de aquecimento funcionando. As escavações estão previstas para continuar, com novas revelações e visitas limitadas ao público.