O aquecimento global e as mudanças climáticas são fenômenos interligados, mas com definições distintas. O aquecimento global refere-se ao aumento das temperaturas médias da Terra, um processo de longo prazo causado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, que resulta na emissão de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono e metano. Desde o final do século XIX, esse fenômeno tem elevado a temperatura global em mais de 1°C, o que agrava o efeito estufa, amplificando o calor retido na atmosfera.
Já as mudanças climáticas são mais abrangentes e incluem não apenas o aquecimento global, mas também seus efeitos colaterais, como a elevação do nível do mar, o derretimento das geleiras e a alteração dos padrões climáticos. Essas transformações têm impacto direto sobre o meio ambiente e a biodiversidade, afetando a flora, fauna e até as atividades humanas. O conceito de “crise climática” tem ganhado destaque, refletindo a urgência em adotar medidas para conter os danos causados por essas mudanças, que já são visíveis no cotidiano de diversas regiões do planeta.
Em 2024, o Brasil assume um papel central na luta contra as mudanças climáticas ao sediar a COP 30, que ocorre em Belém. Durante este evento, o país se destaca como protagonista na preservação da Amazônia, na transição energética e na busca por financiamento climático. A transição energética, que envolve a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis, é vista como essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global, ao mesmo tempo em que promove uma mudança para práticas mais sustentáveis em setores como mobilidade e geração de energia.