No dia 20 de janeiro de 2025, um caso trágico envolvendo a morte de um influenciador de 46 anos, após receber anestesia geral para a realização de uma tatuagem, gerou grande repercussão. O procedimento ocorreu em um hospital de Itapema, Santa Catarina, e está sendo investigado pela Polícia Civil. A vítima passou por sedação e intubação antes de ocorrer a parada cardiorrespiratória, e a causa da morte será determinada por meio da exumação do corpo, autorizada pela justiça. O estúdio de tatuagem envolvido no caso informou que todos os cuidados médicos foram tomados, incluindo a contratação de um anestesista especializado e exames pré-operatórios.
Especialistas e autoridades de saúde, como o Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC), destacam que a anestesia em procedimentos estéticos, como tatuagens, deve seguir rigorosas normas de segurança. Embora o CRM não proíba o uso de anestesia geral em tais situações, ele enfatiza a necessidade de um ambiente adequado, como clínicas médicas ou hospitais, e a presença de um médico responsável pelo paciente durante todo o processo. A documentação do paciente, como o termo de consentimento, também deve ser formalizada para garantir a transparência e o entendimento dos riscos envolvidos.
O caso reforça a discussão sobre os riscos associados à sedação e anestesia geral em procedimentos estéticos, como tatuagens. Médicos anestesiologistas alertam para os perigos de complicações respiratórias e cardíacas durante a sedação, e a importância de realizar tais intervenções apenas em ambientes controlados e com profissionais qualificados. A tragédia também levanta questões éticas sobre a escolha de tais procedimentos, com a necessidade de considerar o bem-estar físico e psicológico do paciente ao tomar decisões sobre a utilização de anestesia em tratamentos estéticos.