A Amazon decidiu aumentar seus investimentos em publicidade na plataforma X, antes conhecida como Twitter, em uma movimentação que coincide com a crescente aproximação entre o CEO da empresa, Andy Jassy, e Elon Musk, proprietário da rede social. Essa mudança ocorre em um momento em que grandes empresas, que haviam reduzido ou interrompido seus gastos com a plataforma, reconsideram suas estratégias. A Apple também está avaliando um aumento em seus investimentos no X, embora os valores ainda estejam abaixo dos níveis registrados antes da aquisição de Musk.
A decisão de ampliar os investimentos em publicidade no X vem em um contexto financeiro importante para Musk, que enfrenta desafios relacionados às dívidas contraídas para a compra da rede social por US$ 44 bilhões. Bancos de investimento que financiaram a aquisição buscam vender essas dívidas com o objetivo de aliviar seus registros financeiros. O aumento de anunciantes na plataforma seria um fator positivo para a melhoria das finanças do X, que tem enfrentado quedas nos lucros desde a chegada de Musk, em parte devido à mudança nas políticas de moderação de conteúdo.
O movimento das empresas ocorre ao mesmo tempo em que algumas cidades e organizações optam por deixar a plataforma, em parte devido à disseminação de discurso de ódio e desinformação. Cidades como Barcelona e Paris, além de entidades como o clube de futebol St. Pauli, decidiram interromper sua presença no X, destacando o impacto das políticas de Musk na plataforma. Essas saídas ilustram um crescente debate sobre o papel das redes sociais no acesso à informação confiável e na gestão de conteúdos prejudiciais.