Em janeiro de 2025, o Sistema Solar prepara uma rara exibição com o alinhamento de seis dos sete planetas visíveis da Terra, em um evento que antecede o alinhamento completo programado para 28 de fevereiro do mesmo ano. Esse fenômeno ocorre devido às órbitas dos planetas ao redor do Sol, que, por um período, se alinham de forma que parecem dispostos em uma linha no céu. Embora o termo “alinhamento” sugira uma precisão quase perfeita, na prática, os planetas nunca se alinham perfeitamente em três dimensões. A formação observada será uma “pseudo-alinhação”, ou seja, uma distribuição visível, mas não precisa, dos planetas na eclíptica.
O alinhamento planetário é um fenômeno raro, mas explicável pela mecânica orbital. A interação gravitacional entre o Sol e os planetas, além da configuração das órbitas elípticas descritas pelas leis de Kepler, torna possível que os planetas coincidam no mesmo lado do Sol em momentos específicos. No entanto, alinhamentos completos, como os descritos por especialistas, acontecem apenas em intervalos muito longos, e o próximo grande alinhamento, com todos os planetas no mesmo lado, ocorrerá apenas em 2492.
Para observar este alinhamento em janeiro e fevereiro de 2025, os astrônomos recomendam que os observadores terrestres saibam distinguir planetas de estrelas, já que as estrelas cintilam enquanto os planetas apresentam um brilho constante. Os planetas mais visíveis serão Vênus, Júpiter, e Saturno, seguidos por Marte e outros planetas menores, que poderão ser vistos com o auxílio de binóculos. Este espetáculo visual será uma oportunidade única para aqueles que buscam compreender os movimentos do nosso Sistema Solar e explorar a astronomia de forma prática.