A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) suspendeu a publicação do edital para a compra de 42 SUVs destinados aos deputados estaduais, após divergências jurídicas sobre a Lei Ferrari e uma resolução do Contran, que exigem que apenas concessionárias autorizadas realizem o primeiro emplacamento de veículos. Embora a licitação não tenha sido cancelada, o objetivo da suspensão é permitir maior competitividade, possibilitando a participação de revendedoras e intermediárias no processo.
A aquisição dos veículos gerou controvérsias, principalmente pelo fato de, em 2022, a Alego ter adquirido 41 camionetes 4X4 ao custo de R$ 9,3 milhões, com a justificativa de reduzir gastos com contratos de aluguel. Agora, a nova licitação prevê a compra de 42 SUVs, com um custo estimado de R$ 17,2 milhões. A decisão de republicar o edital visa corrigir aspectos que possam limitar a participação de empresas e aumentar a competitividade no processo.
O diretor de Licitação da Alego, responsável pela suspensão, refutou as acusações de irregularidades, considerando-as infundadas. Ele garantiu que o edital já contempla diversas marcas e modelos de automóveis e que a republicação do edital permitirá a participação de um número ainda maior de interessados. O processo, segundo ele, seguirá os princípios éticos e legais estabelecidos pela nova Lei de Licitações.