Em uma reunião ministerial realizada na última segunda-feira (20), o ministro da Fazenda apresentou 25 prioridades para a agenda econômica do Brasil nos anos de 2025 e 2026. As principais propostas incluem a reforma tributária, que visa isentar o Imposto de Renda da Pessoa Física para aqueles que recebem até R$ 5.000, além de estabelecer uma tributação mais rigorosa sobre os rendimentos mais altos. Outra prioridade é o fortalecimento do arcabouço fiscal, com o objetivo de assegurar o crescimento do PIB, controlar a inflação e garantir a estabilidade da dívida pública.
O governo também propôs uma série de medidas para melhorar o ambiente de negócios, como a criação de uma nova Lei de Falências, a modernização do mercado de crédito e a regulamentação de grandes empresas de tecnologia. Além disso, foi destacada a necessidade de reforçar a proteção aos investidores no mercado de capitais e de criar um marco legal mais robusto para a prestação de serviços públicos e as parcerias público-privadas. No campo social, a agenda inclui propostas de reforma da previdência dos militares e a limitação dos supersalários no setor público.
Outro aspecto relevante da agenda é a transformação ecológica do Brasil. As medidas incluem a emissão de títulos sustentáveis, o avanço do mercado de carbono, novos leilões de investimentos ecológicos e a implementação de políticas voltadas para a atração de datacenters e o marco legal da inteligência artificial. O governo também busca estruturar um fundo internacional para as florestas e promover investimentos em sustentabilidade, com o objetivo de posicionar o Brasil como líder em questões ambientais e ecológicas no cenário global.