A agência anticorrupção da Coreia do Sul emitiu um novo mandado judicial para deter o presidente em exercício, em meio a um processo de impeachment. A tentativa anterior de execução foi frustrada por barreiras impostas pelo serviço de segurança presidencial e por manifestações populares. A ordem judicial está relacionada a investigações sobre um decreto de lei marcial de curta duração emitido no início de dezembro.
Apesar de não confirmar a validade do novo mandado, a agência justificou a decisão como uma medida de segurança para evitar interferências no processo. Em geral, mandados de detenção no país têm validade de sete a dez dias. Caso o presidente seja detido, as autoridades deverão solicitar a conversão da prisão em uma medida formal. Do contrário, ele poderá ser liberado após 48 horas.
A execução do mandado enfrenta desafios logísticos e políticos, incluindo a oposição de manifestantes e forças especiais de segurança. A situação gerou intensa mobilização policial e anticorrupção, refletindo a complexidade de conduzir investigações de alto nível no cenário político sul-coreano.