O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, foi afastado do cargo após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão. A medida foi tomada pelo Ministério dos Transportes e publicada no Diário Oficial da União em 17 de janeiro de 2025. O afastamento, com duração de até 60 dias, visa não interferir na remuneração do servidor, e ele deve continuar à disposição para eventuais convocações durante este período.
O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024, quando o vão central da ponte cedeu, causando a queda de veículos e resultando em 18 vítimas, incluindo mortos e desaparecidos. Entre os veículos estavam caminhões que transportavam substâncias perigosas, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. O desabamento gerou uma série de dificuldades para a população local, que enfrenta impactos na mobilidade e nas rotas alternativas, além de um intenso trabalho de resgates e buscas ainda em andamento.
Enquanto as investigações sobre as causas da queda continuam, o DNIT contratou uma empresa para gerenciar o transporte de passageiros e veículos na região afetada, com um contrato de R$ 6,4 milhões. A Polícia Federal também iniciou uma investigação para apurar responsabilidades sobre o incidente. O afastamento do superintendente é parte das medidas tomadas pelo governo federal para garantir a transparência e a investigação adequada dos fatos relacionados ao colapso da ponte.