Em 29 de dezembro de 2024, um Boeing 737-800 da Jeju Air, com 181 pessoas a bordo, sofreu um acidente fatal no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul, resultando na morte de 179 pessoas. O avião, que partira de Bangkok no dia 28, estava tentando aterrissar quando colidiu com um barranco ao final da pista e explodiu. O piloto havia declarado emergência após uma colisão com pássaros, conforme relatado pelas autoridades sul-coreanas. As investigações estão em andamento para determinar as causas do acidente, com a colaboração de organismos internacionais, incluindo o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos.
As caixas-pretas do avião, que registram dados de voo e comunicações da cabine, pararam de funcionar quatro minutos antes da queda. A análise inicial revelou que o gravador de voz foi enviado aos Estados Unidos, enquanto o gravador de dados de voo também foi levado para investigações mais detalhadas. A Coreia do Sul iniciou uma inspeção especial em todos os aviões Boeing 737-800 operados no país, dado o número de unidades desse modelo em operação pelas companhias aéreas locais. Embora a colisão com pássaros seja uma hipótese, outros fatores, como o trem de pouso recolhido e a velocidade do pouso, levantam questões sobre as condições do acidente.
Especialistas questionam a razão pela qual o avião estava tão rápido e o trem de pouso não foi acionado, além da possível relação entre os flaps e a velocidade do pouso. O acidente destacou a complexidade dos fatores que podem levar a tragédias aéreas, sendo necessário um tempo considerável para reconstruir todos os detalhes do ocorrido. As autoridades continuam a investigar as circunstâncias do desastre, buscando respostas para um dos piores acidentes aéreos da história da Coreia do Sul.