Com a chegada das férias e o aumento das viagens, a preocupação com a saúde torna-se ainda mais relevante, especialmente devido ao risco das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, chikungunya e zika. Em Goiás, o número de casos confirmados de dengue subiu drasticamente em 2024, com um aumento de 264% em comparação ao ano anterior, resultando em 417 óbitos confirmados. Esse cenário exige atenção redobrada, pois o estado também enfrenta um surto de chikungunya, com mais de 14 mil casos confirmados e 17 mortes. A alta na incidência dessas doenças, agravada pela circulação do sorotipo 2 da dengue, demanda medidas eficazes para conter a proliferação do mosquito.
O aumento das chuvas e as férias de final de ano exigem cuidados especiais, uma vez que o mosquito se reproduz em água parada. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás orienta que a população intensifique a limpeza dos quintais, eliminando objetos que possam acumular água, e tome medidas preventivas, como vedar ralos e caixas d’água antes de viajar. Além disso, é recomendado o uso de repelentes, especialmente em áreas com vegetação densa, como acampamentos e trilhas, e a verificação periódica de locais que podem se tornar criadouros do mosquito.
As ações preventivas incluem ainda o cuidado com a manutenção de piscinas, que devem ser tratadas com cloro e cobertas quando não estiverem em uso, além de desinfetar vasos sanitários e eliminar pratinhos de plantas. Em casos de viagens, é importante levar documentos pessoais e manter a carteira de vacinação em dia, caso seja necessário buscar atendimento médico. A orientação da SES-GO é clara: o combate ao Aedes aegypti deve ser uma prioridade, mesmo durante o período de descanso, para evitar o agravamento das arboviroses no estado.