O Acre é o 13º estado do Brasil com maior incidência de dengue, registrando 841,3 casos para cada 100 mil habitantes, conforme dados atualizados até dezembro de 2024. Em comparação com o ano anterior, a quantidade de notificações caiu 3,8%, mas o estado continua sendo o segundo com o maior índice na região Norte, ficando atrás apenas do Amapá. O mês de dezembro apresentou o maior número de casos prováveis da doença, com 2.219 registros, enquanto junho teve o menor, com apenas 94.
Em relação aos municípios, Rio Branco, a capital, lidera com 660 casos prováveis, seguida por Epitaciolândia e Assis Brasil. O Ministério da Saúde destaca que as mulheres representam 52% dos casos, e a faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos. Apesar de todas as idades estarem sujeitas à infecção, idosos, gestantes, crianças e pessoas com doenças crônicas estão em maior risco de complicações graves. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, vômitos, febre e, em casos mais sérios, hemorragias e dificuldades respiratórias.
Diante do aumento expressivo nos casos de dengue e síndromes respiratórias agudas, a Secretaria de Saúde do Acre declarou situação de emergência no estado. A medida foi anunciada em uma coletiva de imprensa, onde também foi informado que um plano de contingência está sendo implementado, com a colaboração de diversos órgãos. A população é orientada a adotar medidas de prevenção, como o descarte adequado de materiais que acumulam água, para conter a proliferação do mosquito transmissor da doença.