Neste domingo, 19 de janeiro de 2025, teve início a troca de reféns e prisioneiros entre Israel e o Hamas, com a libertação de 90 palestinos e três israelenses. As três reféns israelenses, mulheres entre 24 e 31 anos, foram libertadas após meses de cativeiro, enquanto o grupo terrorista Hamas entregou a lista com os nomes de prisioneiros palestinos que seriam soltos. A troca faz parte de um acordo maior, mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito, que visa um cessar-fogo e a possível resolução do conflito entre as partes.
O acordo prevê a liberação de prisioneiros palestinos em troca de reféns israelenses, com um cronograma de libertações periódicas. Durante a primeira semana, entre 30 e 50 prisioneiros palestinos serão soltos para cada refém israelense liberado. Israel também se comprometeu a retirar suas forças militares de algumas áreas da Faixa de Gaza, permitindo o retorno de moradores ao norte da região, e a aumentar a entrada de ajuda humanitária. No longo prazo, o acordo inclui a devolução de corpos de reféns e a reconstrução de Gaza, o que deverá envolver negociações complexas sobre o futuro político da região.
As negociações entre Israel e o Hamas, que se estendem por mais de seis meses, buscam encerrar um conflito sangrento e prolongado, marcado por intensos confrontos e grande sofrimento humanitário. No entanto, o processo de implementação do acordo tem sido afetado por atrasos e desafios logísticos, como a demora na divulgação das listas de prisioneiros. A conclusão do acordo será um passo crucial, mas ainda há muitas incertezas quanto ao futuro político e à segurança de ambos os lados após o fim das hostilidades.