Um acordo entre Israel e o Hamas, mediado por Estados Unidos, Catar e Egito, estabeleceu um cessar-fogo e a liberação de reféns em Gaza. O acordo prevê que três a quatro reféns sejam soltos semanalmente, com a libertação inicial ocorrendo em 19 de novembro. O primeiro grupo de reféns, composto por três mulheres israelenses, foi entregue ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e está passando por exames médicos. Em troca, Israel liberará até 250 prisioneiros palestinos, sendo que a lista de prisioneiros a ser libertada ainda não foi completamente divulgada.
O acordo também prevê que, ao longo das próximas semanas, mais reféns israelenses e palestinos sejam trocados, com o objetivo de restabelecer a paz entre as partes e reduzir as hostilidades. O Hamas deverá liberar 33 reféns israelenses e Israel, por sua vez, entregará prisioneiros palestinos, sem incluir líderes terroristas ou membros de grupos radicais. O plano ainda estabelece o retorno das pessoas deslocadas do norte de Gaza, o aumento do auxílio humanitário na região e o início da retirada das forças israelenses de algumas áreas.
A segunda fase do acordo inclui a liberação de mais reféns e a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza. A reconstrução de Gaza e a devolução dos corpos de reféns mortos estão previstas para a última etapa do processo. Embora o acordo traga promessas de alívio humanitário e segurança, ainda há desafios significativos relacionados à reconstrução da região e à definição do controle futuro sobre Gaza, com a disputa sobre quem governará a área permanecendo um ponto de controvérsia.