Um acordo entre Israel e o Hamas foi firmado após intensas negociações, mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito. O pacto prevê a liberação gradual de reféns israelenses e palestinos ao longo de várias etapas. O primeiro grupo de reféns, composto por três mulheres israelenses, foi libertado em 19 de novembro. A expectativa é que, até o próximo sábado (25), mais cinco mulheres israelenses sejam libertadas, com Israel, por sua vez, entregando até 250 palestinos em troca. Ao todo, espera-se a liberação de 33 reféns israelenses e cerca de 2 mil prisioneiros palestinos nas semanas seguintes.
O acordo também inclui o cessar-fogo entre as partes e o início de um processo gradual de retirada das tropas israelenses de áreas específicas em Gaza, como o corredor de Netzarim. Além disso, há previsão de aumento no fornecimento de ajuda humanitária à região e a reabertura da travessia de Rafah, facilitando o acesso de pessoas para tratamento médico fora do enclave. A liberação de reféns continuará sendo feita de forma periódica, com a troca de prisioneiros prevista para ocorrer até o fim da primeira fase do acordo.
A segunda e terceira etapas do acordo tratam da devolução de corpos de reféns mortos e da saída completa de Israel de Gaza. Contudo, as negociações sobre a reconstrução da região e sobre quem governaria Gaza após o fim do conflito ainda estão em aberto. As discussões seguem, com o objetivo de estabelecer um processo que permita a reconstrução de Gaza e a resolução de questões políticas delicadas, como a governança do território.
