No domingo (26), foi anunciado um acordo entre os governos dos Estados Unidos e da Colômbia, resolvendo temporariamente a tensão diplomática entre os dois países. O pacto envolveu a suspensão das tarifas de 25% sobre produtos colombianos, que seriam implementadas devido à recusa inicial da Colômbia em aceitar deportações de imigrantes colombianos nos aviões militares dos Estados Unidos. Em troca, o governo colombiano aceitou a deportação irrestrita de seus cidadãos, incluindo a utilização de aeronaves militares americanas para a transferência dos deportados.
Embora o acordo tenha sido visto como uma solução provisória, algumas sanções, como restrições de vistos para autoridades colombianas e inspeções alfandegárias mais rigorosas, permaneceram em vigor. O presidente colombiano e o chanceler adotaram uma postura conciliatória, afirmando que garantirão o retorno dos cidadãos colombianos com dignidade e respeito, além de destacar que o uso de aviões militares foi uma medida imposta pelos EUA, que não reflete a política de tratamento dos migrantes colombianos.
O acordo ocorre em um contexto de tensões econômicas, pois a imposição de tarifas sobre produtos colombianos, como café e petróleo, teria um impacto significativo na economia do país. No entanto, a Casa Branca advertiu que as sanções podem ser retomadas caso a Colômbia não cumpra as condições acordadas. A administração de Donald Trump destacou que o compromisso busca reforçar a soberania dos Estados Unidos e sinalizar as consequências para a imigração ilegal.