O Senado brasileiro se prepara para a instalação de suas comissões, com as definições de liderança já acordadas entre os senadores. Davi Alcolumbre, do União Brasil, é o provável novo presidente da Casa, e o acordo para a formação de sua chapa já assegura a distribuição das principais comissões entre os partidos. A Comissão de Constituição e Justiça, considerada a mais relevante, ficará com o PSD, que também assumirá a Comissão de Relações Exteriores. O PL terá a presidência das comissões de Infraestrutura e de Segurança Pública, enquanto o MDB controlará as comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais.
Além disso, o PT ocupará as presidências das comissões de Educação e Meio Ambiente, sendo essa última de grande importância no contexto da COP-30. O União Brasil, partido de Alcolumbre, ficará com a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, com a senadora Professora Dorinha Seabra como provável presidente. Já o Republicanos assumirá a Comissão de Direitos Humanos, que deve ser presidida por Damares Alves, ex-ministra da pasta. Os partidos envolvidos nas negociações têm buscado respeitar a proporcionalidade na distribuição de poder, com o PT esclarecendo que não poderia presidir todas as comissões.
A instalação das comissões está marcada para a próxima terça-feira, e as negociações indicam um amplo apoio à eleição de Alcolumbre para a presidência do Senado, com a expectativa de que ele receba cerca de 70 votos, dos 81 possíveis. O cenário reflete um momento de ajustes e alianças políticas para garantir uma distribuição de poder que atenda às necessidades de diferentes setores e partidos dentro do Senado.