No último sábado, 25 de janeiro, quatro reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas como parte de um acordo de cessar-fogo mediado por diversos países. As mulheres, que haviam sido sequestradas em outubro de 2023, foram entregues à Cruz Vermelha e retornaram para Israel após passarem por um processo de libertação em Gaza, onde foram recebidas por autoridades israelenses. O acordo prevê a troca de reféns por prisioneiros palestinos, e o compromisso de ambos os lados de interromper as hostilidades. O Hamas, por sua vez, libertará um número significativo de reféns ao longo das próximas semanas.
O acordo de cessar-fogo inclui etapas que envolvem tanto a libertação de prisioneiros quanto a interrupção de bombardeios e incursões militares em Gaza. A primeira fase foi marcada pela libertação de algumas mulheres israelenses, com a promessa de liberação periódica de reféns nas semanas seguintes, tanto do lado israelense quanto do palestino. Em troca, Israel entregará prisioneiros palestinos, sem incluir lideranças de grupos extremistas como o Hamas. O acordo também facilita o aumento da entrada de ajuda humanitária em Gaza e prevê a reabertura de pontos de travessia entre Gaza e o Egito.
Apesar dos desafios para a implementação total do acordo, as negociações continuam sendo um passo importante para reduzir as tensões na região. A segunda fase do tratado poderá trazer um fim mais definitivo para as hostilidades, com a liberação dos restantes dos reféns israelenses e a retirada das forças israelenses de Gaza. No futuro, espera-se que as conversas sobre a reconstrução da região palestina ganhem destaque, embora ainda existam muitas questões pendentes sobre quem governará o enclave e como se dará a recuperação da área devastada pelos conflitos.