O grupo Hamas aceitou um rascunho de acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns, de acordo com fontes envolvidas nas negociações. O plano inclui a libertação gradual de 33 reféns ao longo de seis semanas, com a troca de prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e crianças, por reféns israelenses. Durante a primeira fase do acordo, Israel se retiraria de áreas populosas de Gaza, e a ajuda humanitária aumentaria significativamente. No entanto, os detalhes da segunda fase ainda precisam ser negociados e podem incluir a retirada total das forças israelenses de Gaza.
O acordo de três fases foi elaborado com o apoio dos mediadores, incluindo o Catar e autoridades egípcias, com um crescente otimismo de que as negociações possam ser concluídas antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Embora as partes envolvidas ainda discutam detalhes, há um entendimento de que o cessar-fogo pode ser alcançado com base em garantias verbais dadas aos envolvidos. A segunda fase do plano envolveria a libertação de mais reféns, e a terceira fase incluiria a devolução dos corpos dos reféns restantes, além de um plano de reconstrução de Gaza supervisionado internacionalmente.
O conflito, que teve início em outubro de 2023, provocou a morte de mais de 46 mil pessoas em Gaza. O ataque do Hamas contra o sul de Israel resultou em uma invasão militar israelense, que, até agora, tem causado enormes perdas humanas e materiais. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e outros países mediadores, pressiona para que um acordo de cessar-fogo seja alcançado antes da posse de Trump, para evitar a continuidade do conflito.