A alimentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento de crianças e adolescentes com autismo, sendo essencial para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar geral. A seletividade alimentar, comum entre esse público, pode afetar a ingestão de nutrientes essenciais, prejudicando a saúde física, além de influenciar aspectos comportamentais e sociais. Questões como alergias, intolerâncias alimentares e problemas gastrointestinais, como a constipação, são frequentes e demandam atenção nutricional específica.
O acompanhamento nutricional individualizado, realizado por profissionais especializados, é fundamental para atender às necessidades específicas de cada criança. De acordo com nutricionistas, esse acompanhamento deve ser integrado com o trabalho de outros profissionais, como psicólogos e terapeutas ocupacionais, para criar um plano alimentar que respeite o ritmo e as particularidades de cada criança. Esse trabalho conjunto também auxilia na introdução gradual de novos alimentos e na criação de rotinas alimentares mais agradáveis.
Além de promover benefícios para a saúde física, a alimentação adequada tem um impacto significativo no desenvolvimento cognitivo, na interação social e na autonomia das crianças. A construção de uma relação positiva com a comida é vista como uma ferramenta terapêutica que pode transformar a vida dos pequenos, favorecendo sua adaptação e integração social. O curso de Nutrição da Unipiaget tem se destacado ao preparar profissionais para atuar em diversas áreas e promover o bem-estar por meio de uma alimentação equilibrada.