As ações da China encerraram o primeiro pregão de 2025 com uma queda significativa, marcando o pior início de ano desde 2016. O índice CSI 300, que reúne as principais ações da bolsa chinesa, teve uma queda de 2,9%, enquanto o índice Shanghai Composite recuou 2,7%. O índice Hang Seng, em Hong Kong, também registrou uma queda de 2,2%. O desempenho das ações foi impactado por dados decepcionantes sobre a atividade industrial do país, que cresceu a um ritmo mais lento do que o esperado, com as exportações mostrando sinais de fraqueza.
A desaceleração econômica na China gerou incertezas sobre o futuro do mercado, e muitos analistas preveem volatilidade nos próximos meses, especialmente até março, quando ocorrerá o Congresso Nacional do Povo. Esse evento político será crucial, pois o governo deve anunciar suas metas de crescimento e novas medidas de estímulo econômico. Até lá, a falta de dados macroeconômicos robustos tende a deixar o mercado mais imprevisível.
Dentre os setores mais afetados, o financeiro e o de tecnologia foram os que mais sofreram, com quedas de 3,5% e 4,3%, respectivamente. O setor imobiliário também apresentou perdas, apesar de uma leve aceleração nos preços das novas casas. Além disso, as ações de empresas como Sun Art e Alibaba enfrentaram desvalorização após mudanças significativas em suas participações acionárias. A falta de direção clara nos primeiros meses do ano mantém os investidores cautelosos, o que pode resultar em mais flutuações nos mercados asiáticos.