Um grave acidente ocorrido no dia 21 de dezembro de 2024, na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou na morte de 39 pessoas. A investigação revelou que o motorista da carreta envolvida no acidente cometeu várias infrações, como o excesso de peso da carga, que ultrapassava quase o dobro do limite permitido, e o excesso de velocidade. Durante o trajeto, o tacógrafo registrou uma velocidade de até 132 km/h, muito acima do limite de 80 km/h no local do acidente.
Além disso, a carga estava mal acondicionada, o que contribuiu para a queda de uma das pedras de quartzito sobre o ônibus, causando o incêndio e a tragédia. O motorista fugiu do local, mas se entregou dois dias depois. Exames toxicológicos apontaram que ele estava sob efeito de substâncias como álcool, cocaína, ecstasy e ansiolíticos no momento do acidente. Em consequência, a Justiça decretou sua prisão preventiva, aceitando o pedido da polícia de Minas Gerais.
A defesa do motorista contestou os resultados dos exames e afirmou que não havia provas suficientes para justificar a prisão. A situação levanta questões sobre a fiscalização do transporte de cargas e a responsabilidade dos motoristas, destacando as falhas no cumprimento das normas de segurança rodoviária e a necessidade de melhorias nas políticas de controle para evitar tragédias semelhantes no futuro.