Na noite de quarta-feira (29), um avião da American Airlines e um helicóptero militar colidiram sobre o rio Potomac, em Washington, resultando na morte de 67 pessoas. O voo 5342, que partiu de Wichita, Kansas, estava prestes a pousar no Aeroporto Ronald Reagan quando ocorreu o impacto com um helicóptero Black Hawk das Forças Armadas dos Estados Unidos. O acidente gerou uma grande mobilização de equipes de resgate e suspendeu as operações aéreas na região, uma das mais críticas do país.
O presidente dos Estados Unidos, ao ser questionado sobre uma possível visita ao local do acidente, fez um comentário irônico, sugerindo que a repórter que fez a pergunta o queria ver nadando. Trump também declarou que planeja se reunir com as famílias das vítimas, mas não visitará o local do acidente. Ele aproveitou a ocasião para criticar gestões anteriores e políticas de diversidade no setor aéreo, atribuindo à inclusão de minorias e pessoas com deficiências intelectuais a deterioração da aviação americana.
O acidente é o mais grave nos Estados Unidos desde 2001 e ocorreu em um momento de crise no controle aéreo do país. O avião envolvido era um Bombardier CRJ700, utilizado para voos regionais, com 60 passageiros e quatro tripulantes. O helicóptero, um modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, transportava três militares para um treinamento. O presidente também assinou um memorando ordenando uma revisão das políticas de diversidade na Administração Federal de Aviação, defendendo que a contratação no setor aéreo deve ser baseada exclusivamente na competência.