Um acidente aéreo grave abalou Washington D.C. na noite de quarta-feira (29), quando um avião comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan. O avião, que transportava 64 pessoas, estava prestes a pousar, enquanto o helicóptero, com três militares a bordo, realizava um voo de treinamento. A colisão aconteceu sobre o rio Potomac, em uma área de tráfego aéreo considerado muito intenso e complexo. Especialistas afirmaram que a separação visual entre as aeronaves pode ter sido comprometida, dado o cenário confuso da região.
As equipes de resgate enfrentaram dificuldades nas buscas devido às baixas temperaturas do inverno americano. Autoridades locais informaram que, até o momento, não acreditam na possibilidade de sobreviventes. A recuperação de 30 corpos do rio já foi confirmada, e o foco das operações mudou para a recuperação das vítimas. O chefe dos bombeiros de Washington D.C. afirmou que agora o esforço se concentra na retirada dos corpos da água.
A investigação sobre as causas da colisão está a cargo da Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB). Especialistas sugerem que a falha na separação visual das aeronaves pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o acidente. A análise das caixas-pretas e as comunicações com a torre de controle serão fundamentais para esclarecer as circunstâncias da tragédia.