A Ilha do Campeche, localizada em Florianópolis, agora tem o acesso controlado para proteger seu patrimônio arqueológico e natural. A partir do dia 11 de novembro, os visitantes precisam apresentar ingressos individuais, que devem ser solicitados previamente no site da prefeitura. A ilha é conhecida por suas águas cristalinas, areia branca e inscrições rupestres, sendo considerada um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina. Além disso, o local é tombado como patrimônio histórico e artístico nacional desde 2000, destacando-se pela concentração de oficinas líticas e gravuras rupestres.
Com uma extensão de 1,6 km de comprimento e 500 metros de largura, a Ilha do Campeche oferece diversas atrações, como trilhas terrestres e subaquáticas, além de um monolito de 9 metros de altura. A limitação no número de visitantes, estabelecida em 800 por dia por uma decisão judicial, visa garantir a preservação da biodiversidade local e proporcionar uma experiência mais segura para os turistas. As novas diretrizes também regulam o transporte por embarcações, que, embora gratuitas, geram custos para os visitantes devido ao deslocamento até a ilha.
A coloração turquesa das águas da Ilha do Campeche é resultado de diversos fatores naturais, como a ausência de rios que despejam água doce na região e a influência das correntes marítimas. O formato da ilha contribui para águas mais limpas e menos turvas, ao contrário das áreas costeiras mais impactadas pelas ondas. As mudanças no acesso à ilha fazem parte de um esforço para equilibrar a preservação ambiental e o turismo sustentável, com o objetivo de proteger o ecossistema único da região.