A desidratação pode causar diversos sintomas, como sede, cãibras, urina mais escura e em menor quantidade, dor de cabeça, irritabilidade e pressão baixa. Ela ocorre quando o corpo perde mais água do que consome, afetando funções vitais como a circulação sanguínea, digestão, eliminação de toxinas e regulação da temperatura corporal. Trabalhadores rurais e idosos são mais vulneráveis devido às condições de trabalho e à diminuição da percepção de sede, o que pode resultar em desequilíbrios graves, como insuficiência renal e pedras nos rins.
A água é essencial para o funcionamento adequado dos órgãos, ajudando a manter a elasticidade da pele, lubrificando as articulações e olhos, além de contribuir para a digestão e excreção. A falta de hidratação, se não tratada, pode levar a complicações de longo prazo, como constipação intestinal e ressecamento da pele. Em casos mais graves, a desidratação crônica aumenta o risco de trombose e acidente vascular cerebral (AVC), tornando fundamental o consumo adequado de líquidos, especialmente para pessoas com predisposição a problemas renais.
A quantidade ideal de água varia conforme peso, atividades físicas e condições ambientais, sendo geralmente recomendada a ingestão de cerca de 2 litros por dia. A hidratação deve ser redobrada em dias quentes, durante exercícios físicos ou quando se consome alimentos salgados e bebidas alcoólicas, que aceleram a perda de líquidos. No entanto, o excesso de água, ou potomania, também representa um risco para a saúde, podendo causar desequilíbrios no organismo. A hidratação adequada, portanto, é fundamental para o equilíbrio e o bom funcionamento do corpo.