O texto reflete sobre as mudanças na forma como as gerações mais jovens se comunicam, especialmente a geração Z. Comparando experiências pessoais de décadas passadas com o presente, o autor destaca como a comunicação escrita evoluiu com o avanço da tecnologia. Durante a infância dos mais velhos, as redações escolares eram simples e repetitivas, enquanto os jovens de hoje, imersos nas redes sociais e na comunicação digital, produzem textos curtos e objetivos, com um grande uso de abreviações e frases concisas. Esse novo estilo de escrita levanta a questão sobre a perda de habilidades na escrita manual e a formação de textos mais estruturados.
Entretanto, o autor sugere que a deterioração da escrita manual observada em algumas pesquisas não deve ser vista como uma perda definitiva. A frequência e a prática da escrita digital, como nas interações cotidianas e mensagens instantâneas, contribuem para uma nova forma de expressar ideias, com clareza e concisão. Em vez de ignorar essa mudança, é importante entender que os jovens de hoje, apesar da simplicidade em sua comunicação, continuam a desenvolver habilidades comunicativas eficientes, principalmente no contexto profissional, onde objetividade e rapidez são cada vez mais valorizadas.
Finalmente, o texto questiona a comparação entre as gerações, sugerindo que, apesar das diferenças, cada época possui suas peculiaridades e avanços. Embora os jovens de hoje possam parecer menos habilidosos na escrita formal, eles demonstram grande adaptabilidade e competência em outras formas de comunicação, como o discurso oral e as interações nas redes sociais. Portanto, a preocupação com a escrita da geração Z, embora válida, deve ser equilibrada com a compreensão de como as habilidades comunicativas estão sendo reformuladas na era digital.