As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) vêm ganhando espaço no cenário esportivo brasileiro, com 63 clubes adotando esse modelo até o final de 2024 e dois outros iniciando o processo em 2025. Essa mudança de gestão tem trazido benefícios financeiros, como demonstrado por equipes como Botafogo e Cruzeiro, que superaram dificuldades financeiras e alcançaram novas conquistas. Entre os clubes que passaram a operar como SAFs, muitos estão em busca de um novo protagonismo no futebol nacional, com investimentos crescentes em contratações e melhorias estruturais.
O modelo de SAF foi introduzido no futebol brasileiro como uma estratégia para reestruturar equipes em dificuldades financeiras, proporcionando investimentos externos que ajudam a estabilizar e melhorar a competitividade. Entre os clubes que se destacam nesse processo, o Cuiabá foi um dos primeiros a adotar o modelo, com sucesso em termos de estrutura e conquistas, apesar de sua queda para a Série B em 2024. Já o Fortaleza, que adotou a SAF em 2023, tem se destacado pela sua administração interna, mantendo a totalidade das ações com a associação e buscando sempre formas de crescer de maneira sustentável.
Entretanto, nem todos os clubes têm experimentado sucesso com o modelo. O Atlético-MG, adquirido em 2023 por um grupo de empresários, ainda busca se recuperar financeiramente após uma temporada decepcionante, acumulando uma dívida de R$ 1,4 bilhão e não conseguindo se classificar para a Libertadores. O crescimento das SAFs no Brasil promete transformar o cenário esportivo do país, com mais investimentos nacionais e internacionais, desde que seja feita uma gestão transparente e responsável.