O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a Selic para 13,25% ao ano, conforme esperado pelo mercado. Essa decisão visa alinhar a inflação com a meta estabelecida, tornando os investimentos atrelados à taxa de juros ainda mais atrativos. Entre os ativos mais rentáveis estão os CDBs (Certificados de Depósito Bancário), que oferecem o melhor retorno, seguido por LCIs e LCAs, que são isentos de Imposto de Renda, mas apresentam um rendimento menor. O Tesouro Selic, embora vinculado à Selic, apresenta um rendimento ligeiramente inferior devido à taxa de custódia da B3.
Em um período de dois anos, o investimento de R$ 1 milhão em um CDB 100% do CDI renderia aproximadamente R$ 1.238.248,41. Já em LCIs/LCAs que pagam 85% do CDI, o valor alcançaria R$ 1.236.043,65, sem desconto de imposto. Por outro lado, o Tesouro Selic resultaria em R$ 1.235.037,46, após deduzida a taxa de custódia. A poupança, que continua sendo uma opção menos rentável, renderia apenas R$ 1.174.464,19 no mesmo período.
Apesar de ser uma opção mais segura, os CDBs, LCIs e LCAs têm o risco bancário, embora garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250 mil por CPF. No caso de investimentos maiores, a recomendação é diversificar a aplicação para garantir maior segurança. O Tesouro Selic, por sua vez, tem risco soberano, já que não conta com a proteção do FGC, mas é considerado uma das opções mais seguras no mercado.