A empresa de transporte por aplicativo 99 anunciou nesta sexta-feira (17) que irá ressarcir os motociclistas que tiveram suas motos apreendidas pela Prefeitura de São Paulo durante blitzes contra o serviço de mototáxi. A companhia afirma que está atendendo os motociclistas em caráter prioritário e que os passageiros afetados também podem solicitar reembolso pelo valor das corridas prejudicadas. A 99 considera as apreensões ilegais e reafirma seu compromisso em defender a legalidade do serviço e oferecer apoio aos envolvidos.
O serviço de mototáxi da 99 foi lançado em São Paulo no dia 14 de janeiro, sem o aval da prefeitura, que tradicionalmente é contra essa modalidade de transporte. A empresa se baseia na Política Nacional de Mobilidade Urbana para justificar a operação do 99Moto, apesar da falta de regulamentação municipal. Em resposta, a administração pública classificou a medida como uma ameaça à segurança dos usuários e iniciou uma série de operações para apreender as motos dos motoristas que continuaram prestando o serviço.
Além disso, a Justiça de São Paulo rejeitou uma liminar solicitada pela 99 para a regulamentação do serviço na cidade. A prefeitura, apoiada pelo governo estadual e pela Polícia Militar de Trânsito, tem intensificado as ações contra o funcionamento do mototáxi, argumentando que a medida coloca em risco a segurança no trânsito. A 99, por sua vez, segue defendendo a continuidade da operação, alegando que a modalidade pode ser regulamentada de acordo com normas federais.