A história de Auschwitz é marcada pela brutalidade do regime nazista, que levou à morte mais de 1,1 milhão de pessoas, a maioria judeus, em uma escala nunca antes vista na história. O campo de concentração, localizado em uma área de 40 km², tornou-se o símbolo máximo da desumanização e crueldade, sendo responsável pela eliminação de milhares de vidas em um período de tempo extremamente curto. A rapidez e a sistematicidade do extermínio revelaram ao mundo a face mais sombria do ser humano.
Em 27 de janeiro de 1945, os soldados do exército vermelho da União Soviética chegaram a Auschwitz, libertando cerca de 7 mil prisioneiros que, embora sobreviventes, estavam profundamente afetados pela fome, doenças e ferimentos. Ao longo dos anos, muitos esforços foram feitos para apagar as evidências dos crimes cometidos pelos nazistas, mas os soviéticos conseguiram documentar o horror, contribuindo para os julgamentos de Nuremberg e outros processos legais relacionados ao Holocausto.
Em 2025, ao completar 80 anos da libertação do campo, sobreviventes e representantes de diversas nações se reuniram para honrar as vítimas e relatar suas experiências. Para muitos sobreviventes, essa data é um momento de reflexão sobre o legado que deixarão, com um foco especial no fortalecimento da memória histórica. O dia não só serve para recordar o genocídio, mas também para reafirmar o compromisso com o lema “Nunca mais”, para que tais atrocidades não se repitam.