Em 2025, Clara Ant, filha de sobreviventes do Holocausto, relembra o 80º aniversário da libertação do campo de Auschwitz, que marcou a queda do regime nazista. Ela alerta sobre a persistência do neonazismo e do antissemitismo no mundo atual, citando o crescimento de movimentos neonazistas e a desinformação disseminada por líderes da extrema-direita. Clara reforça a importância da educação e da conscientização para combater essas ideologias, lembrando que no Brasil o antissemitismo é crime, assim como o racismo, e deve ser combatido legalmente.
A ativista também discute os efeitos da desinformação, ressaltando que certos gestos e símbolos ligados ao nazismo podem ser usados de forma a distorcer a memória histórica e minimizar a gravidade do Holocausto. Para Clara, é fundamental que a sociedade esteja atenta a esses sinais e não ignore as leis que visam proteger os direitos humanos. Ela observa que, assim como a educação e as leis contra o racismo no Brasil ajudaram a melhorar a compreensão sobre a escravidão, o mesmo deve ser feito para enfrentar o neonazismo e o antissemitismo.
Além disso, Clara compartilha histórias pessoais de sua família durante a Segunda Guerra Mundial, incluindo relatos de mortes e tragédias, mas também de solidariedade que salvaram vidas. A memória do Holocausto, conforme ela destaca, deve ser preservada para evitar que a humanidade repita os erros do passado. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pela ONU, é uma data crucial para garantir que a história não seja esquecida, e a luta contra o antissemitismo e o racismo permaneça constante.