A Nasa anunciou que 2024 foi oficialmente o ano mais quente desde o início das medições históricas de temperatura, superando a marca de 1,5°C de aumento em relação aos níveis pré-industriais. Esse recorde reflete o impacto contínuo da atividade humana sobre o clima global, com temperaturas extremas nunca vistas antes. A agência espacial norte-americana destacou que, durante grande parte do ano, a temperatura global ficou acima desse limite, algo que só havia ocorrido em períodos remotos da pré-história, quando os níveis dos oceanos eram muito mais elevados.
O observatório Copernicus, da União Europeia, também confirmou que 2024 ultrapassou o recorde anterior de 2023, com uma diferença de 0,1°C, marcando assim 15 meses consecutivos de calor acima da média histórica. Esse aumento contínuo das temperaturas tem gerado uma série de consequências graves, como ondas de calor mais intensas e o aumento de chuvas extremas, o que eleva o risco de inundações em várias partes do mundo.
A crise climática, que se intensifica com o passar do tempo, é um alerta para a necessidade urgente de medidas globais para mitigar os impactos do aquecimento global. Cientistas já haviam previsto essa tendência, e os dados mais recentes confirmam que o aquecimento global está exacerbando os eventos climáticos extremos, com implicações significativas para ecossistemas e populações ao redor do planeta.