Neste domingo, o Vélez Sarsfield conquistou o título do Campeonato Argentino ao vencer o Huracán por 2 a 0, garantindo sua décima primeira taça nacional. A equipe recebeu uma premiação de 500 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 3 milhões, um valor consideravelmente inferior quando comparado a outros campeonatos, como o Campeonato Brasileiro. A premiação do torneio argentino, que depende das receitas comerciais locais, reflete as limitações financeiras da liga.
Em contraste, o campeão brasileiro de 2024, Botafogo, recebeu R$ 48,1 milhões pela conquista do título no torneio de pontos corridos, um valor que supera significativamente o prêmio do Vélez. O Palmeiras, vice-campeão no Brasil, arrecadou R$ 45,7 milhões, o que também é substancialmente mais alto que a premiação da liga argentina. Mesmo equipes fora das primeiras posições no Campeonato Brasileiro, como o Red Bull Bragantino, têm recebido prêmios consideráveis, com o time paulista, que terminou em 16º lugar, embolsando R$ 16,3 milhões.
Essa disparidade nas premiações reflete as diferenças entre os modelos financeiros dos campeonatos e as restrições impostas pela AFA (Federação Argentina), que limita o investimento externo no futebol argentino. A falta de grandes investidores e patrocinadores resulta em menores valores de premiação, colocando os clubes argentinos em desvantagem em comparação aos do Brasil, que recebem mais recursos financeiros e atraem mais parcerias comerciais.
