Desde que atingiu seu pico histórico em 2021, as ações da Vale (VALE3) têm apresentado uma movimentação lateral, refletindo um período de consolidação após a superação de resistências importantes e a alta até R$ 84,50. No curto prazo, o ativo segue com volatilidade, sendo pressionado por uma tendência de baixa que o levou a testar suportes próximos de R$ 56,75. No mês de novembro, as ações registraram uma leve valorização de 1,79%, sendo negociadas a R$ 59,83, mas no acumulado de 2024, apresentam queda de 16,53%. A análise técnica indica que a resistência chave está na média móvel de 200 períodos, que será determinante para os próximos movimentos.
A análise de curto prazo aponta que, se o papel superar os R$ 65,35, ele pode testar novas resistências, como R$ 66,65/R$ 72,20, e eventualmente chegar aos R$ 77,60. No entanto, a perda dos suportes próximos de R$ 56,75/R$ 55,90 poderia acirrar o movimento de baixa, com projeções que indicam alvos em R$ 48,76 e até R$ 43,00 em um cenário mais pessimista. A ação ainda está em uma faixa lateralizada, mas com pressões no curto prazo que podem intensificar o fluxo vendedor ou sinalizar uma recuperação, dependendo da força das resistências.
No gráfico semanal, VALE3 mantém uma tendência de baixa desde o início de 2023, embora tenha recentemente superado as médias móveis, indicando um possível movimento de força compradora. Caso o ativo consiga romper as resistências de R$ 65,38 e R$ 66,65, há potencial para novos avanços até R$ 77,60 ou até R$ 84,50, topo histórico. Por outro lado, se a tendência de baixa se fortalecer, os suportes em R$ 55,20/R$ 53,10 e, em casos mais extremos, R$ 38,55, poderiam ser testados no longo prazo, dependendo da intensidade do movimento vendedor.