A mineradora Vale estima um total de US$ 1,6 bilhão em gastos para o quarto trimestre de 2024. Desses, US$ 100 milhões são destinados a ações de descaracterização, US$ 500 milhões relacionados a acordos judiciais e US$ 700 milhões a compromissos financeiros com outras partes, além de US$ 300 milhões em despesas operacionais. Para o ano de 2025, a previsão de despesas sobe para US$ 3,7 bilhões, com um aumento nos valores atribuídos aos acordos legais, que somam US$ 2,8 bilhões, enquanto os custos operacionais ficam em US$ 400 milhões.
Em 2026, a mineradora projeta gastos de US$ 2,6 bilhões, com um grande foco em acordos judiciais e outras obrigações. A principal mudança em relação a anos anteriores é a redução nas despesas com descaracterização, que ficam em US$ 500 milhões, enquanto as despesas com acordos jurídicos continuam altas, somando US$ 1,4 bilhão. Já para 2027, o total de despesas previsto é de US$ 1,6 bilhão, com uma leve redução nos valores atribuídos às ações legais, além de ajustes nas despesas operacionais.
A partir de 2028, os gastos começam a diminuir gradualmente. A Vale espera destinar US$ 1,3 bilhão a esses compromissos em 2028, com valores menores para 2029 e 2030, estimados em US$ 700 milhões por ano. A partir de 2031, os custos previstos devem ser reduzidos a aproximadamente US$ 200 milhões anuais, refletindo uma diminuição nas obrigações financeiras com projetos de longo prazo.