A mineradora Vale planeja desembolsar US$ 1,6 bilhão no quarto trimestre deste ano, com parte significativa destinada a questões relacionadas a compromissos legais e ambientais. Desse total, US$ 100 milhões serão usados para descaracterização de barragens, US$ 500 milhões para acordos relacionados a um desastre ocorrido em Brumadinho, US$ 700 milhões para outro acordo referente ao rompimento de barragem em Mariana, e US$ 300 milhões em despesas operacionais já incorridas.
Para os anos seguintes, a Vale projeta gastos elevados. Em 2025, o total estimado será de US$ 3,7 bilhões, com US$ 500 milhões para descaracterização, US$ 800 milhões para o acordo de Brumadinho, e US$ 2 bilhões para o acordo de Samarco, além de US$ 400 milhões em custos já realizados. Em 2026, a mineradora espera um gasto de US$ 2,6 bilhões, com valores semelhantes para os compromissos de descaracterização e os acordos em questão, e uma redução no valor para Brumadinho.
Nos anos seguintes, os desembolsos continuam a diminuir, mas ainda com valores significativos. Para 2027, a previsão é de US$ 1,6 bilhão, com um montante mais baixo para Brumadinho e Samarco, mas ainda relevante para a continuidade de ações relacionadas a essas questões. A partir de 2028, os gastos devem cair para US$ 1,3 bilhão, e em 2029 e 2030, a previsão é de US$ 700 milhões por ano. A partir de 2031, os gastos tendem a ser reduzidos para cerca de US$ 200 milhões anuais, encerrando o ciclo de compromissos relacionados aos incidentes.